domingo, 24 de fevereiro de 2008

Rádio do Grupo C

Olá, nós somos o Grupo C da escola José Falcão.

Os elementos do nosso grupo são:


  • Ana Cláudia;
  • Joana Dias;
  • Susana Cordeiro;
  • Tânia Madeira;
  • Tiago Santos;
  • Vânia Senane;
A emissão de rádio que podem ouvir é só um primeiro ensaio. Nos próximos dias poderão ouvir outra emissão feita por nós, com um novo texto e outras músicas.
Esperemos que gostem.

Link para a Rádio (:

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Letra da música do Grupo B - ESJF

Olá! Somos o grupo B da EBJF, queremos partilhar convosco a letra da música que ainda estamos a aperfeiçoar :) Esperamos que gostem, todos os comentários são bem-vindos! Até breve!

Ouvir aqui o 1º ensaio :)


Entrevista Libertez de Expressividez

Bem, demos início à pré-apresentação do nosso trabalho, que como à partida já sabem, trata a analogia entre a liberdade antes da revolução americana e a liberdade actual. Aqui por baixo têm o link onde está gravado uma "amostra" de uma entrevista que posteriormente vai ser apresentada em vídeo.

Aqui fica a nossa Entrevista (melhorada) :)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

As músicas da Liberdade!

Descobrir músicas de intervenção não foi fácil para o nosso grupo. Muitas músicas após o 25 de Abril perderam-se no conjunto de cantores e compositores que surgiram.
Optámos por três músicas que todos reconhecem facilmente e três cantores que ficaram para a História, quer pelas canções, quer pela forma como viveram as suas vidas.

O primeiro foi José Afonso, ou Zeca Afonso. Escolhemos esta música, mesmo sem ser uma música de intervenção, por ser uma das suas mais conhecidas e por ser muito boa do ponto de vista da simplicidade com que Zeca Afonso compunha as suas músicas.

Outro dos cantores de intervenção foi José Mário Branco. Optámos por esta música por ela representar simbolicamente o que foram as músicas no pós-25 de Abril. Na sua letra estão descritos alguns dos princípios da Revolução de Abril como a liberdade, a luta de classes e a luta pelos direitos de todos.

Por último, escolhemos Fernando Tordo. Sabemos que as cantigas deste cantor são muitas vezes de antes do 25 de Abril. Mas Fernando Tordo cantou um dos mais importantes poetas da Revolução de Abril: Ary dos Santos. Fica um dos melhores exemplos dessa música e do poder que as letras das canções tiveram na mudança social.


E deixamos um poema de Ary dos Santos a pedido do nosso professor.

As músicas do 25 de Abril

O nosso grupo escolheu duas músicas por recomendação "obrigatória" e uma por nossa escolha e que foi alvo de muita discussão.
Eis que, no dia 25 de Abril de 1974 se deu a Revolução:



A primeira música escolhida é naturalmente uma senha que marca a revolução de Abril. É com ela que os militares sabem que podem avançar e é também com ela que a Revolução ganha a força necessária para o seu sucesso. A primeira senha dita o início das operações militares: «Faltam cinco minutos para as vinte e três horas. Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, E Depois do Adeus ...».



E a segunda escolha é obviamente a música do 25 de Abril. É ela que marca a confirmação do golpe de Estado e o fim do Estado Novo. A sua importância simbólica ainda hoje remete para o seu texto e para a música onde no fundo se ouve o marchar bem marcado que permite o reconhecimento imediato da música. Zeca Afonso liga o seu nome ao 25 de Abril, desta forma.



Após a música segue-se uma das frases mais famosas da História de Portugal:
"Aqui Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas.
As Forças Armadas Portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem conservar com a máxima calma. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal para o que apelamos para o bom senso dos comandos das forças militarizadas no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os portugueses, o que há que evitar a todo o custo.
Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua ocorrência aos hospitais, a fim de prestar a sua eventual colaboração que se deseja, sinceramente, desnecessária."

O nosso grupo escolheu uma música que pensamos que representa o que significou para quem viveu o 25 de Abril, aquele momento, aquela revolução. Foi a canção vencedora do festival da canção de 1975!




As músicas do Estado Novo

O Estado Novo cultivava o culto da ordem e do respeito. Cultivava socialmente uma dinâmica social de ordem e respeito.
Em 1964, Portugal concorreu ao Eurofestival da Canção com uma das músicas mais conhecidas e marcantes deste período - A Oração, cantada por António Calvário.
Esta nossa escolha está relacionada com os ideais que o Estado Novo, no seu esplendor e força tentava passar. A noção da ligação entre o Estado e a Igreja é determinante neste registo.



Em 1969, Simone de Oliveira canta a Desfolhada... Símbolo dos tempos marca uma ruptura social emergente na sociedade portuguesa... Era o início da Primavera Marcelista e acompanhava os movimentos sociais na Europa. Fica para a história o famoso "Quem faz um filho, fá-lo por gosto!" que tanto chocou a sociedade do tempo. Uma das estrofes passou na censura... que tal descobrirem e colocarem em comentário?
Embora esta música não seja analisada no nosso trabalho não a podemos deixar de recordar aqui.



Por último, e para termos noção da evolução dentro do Estado Novo, já sem Salazar no poder, o homem que ficaria para a História como aquele que cantou a senha da Revolução que os nossos colegas irão recordar cantava, em 1971, a Flor Sem Tempo. Uma das mais belas letras que já passaram pelo Festival. Esta escolha está relacionada com a forma como a Primavera Marcelista aparecia ao olhar da sociedade. Era o tempo de mudança e de esperança. Aqui fica o registo.